segunda-feira, 16 de abril de 2007

Seria o Second Life uma evolução do RPG?


Algum dia você já deve ter ouvido falar em RPG, um amigo, colega de escola ou vizinho já deve ter dito “Vamos jogar RPG?”, “Você viu o novo game de RPG que foi lançado?”, então o que é essa sigla tão falada há tempos?
Role Playing Game é um jogo vivido na imaginação, onde um jogador pode representar um cavaleiro medieval, um feiticeiro ou qualquer outro personagem que lhe agradar.
Esse jogo tem um mestre, que é o único que sabe as entre linhas da historia a ser desenvolvida.
Nesse jogo a regras são chamadas de sistemas; o grupo que irá jogar pode ser formado por até 10 pessoas, ele pode ser direcionado por um livro ou você em frente ao seu PC pode entrar em um site especifico e conduzir seu personagem.
No site da Wikipédia, você pode encontrar mais sobre esse assunto vasto e cheio de segmentos, mas o que nos leva a conhecer e entender mais sobre o assunto, é jogar uma partida e assim criar a sua própria opinião sobre o tema.
Jogos como Splinter Cell” e “Medal of Honor: Allied Assault” impressionam pelo realismo dos seus gráficos e pela forma como trabalham as ações dos protagonistas, mas nos últimos anos um outro estilo de jogo se tornou muito popular, eles são chamados de MMORPG, são jogos que reproduzem mundos, onde centenas de jogadores interagem e dão liberdade para que o usuário agir livremente, desde que desempenhe o papel escolhido.
Eu acredito que o RPG em termos de entretenimento é muito valido eu mesmo costumo jogar um titulo http://www.lineage2.com/ que eu recomendo, tem gráficos muito legais e deixa você decidir o seu próprio caminho no jogo. Experimentem não vão se arrepender.
Mas nesse mundo que evolui em um segundo, o jogo do momento é o Second Life, que nada mais é que um simulador da vida real, onde não se tem limite para a criatividade.
O fundamento do jogo é gerar relacionamentos interpessoais. Onde você tem que sobreviver em uma vida paralela a real.
Estima – se que 5% da população do Second Life venha do Brasil, isto confirma que o jogo virou febre no país.
O Second Life virou um instrumento promissor de marketing e publicidade, grandes empresas já tem filiais no jogo; a NOKIA, por exemplo, vai distribuir aparelhos no jogo que conseguem capturar imagens de lá e mandar por celular na vida real. Segundo uma matéria publicada no site uol: “As possibilidades de atuação no second life são realmente infinitas, o único problema é que ainda enxergamos a plataforma como algo real e físico, cheio de limitações. Para que construir uma casa ou escritório com paredes, se lá elas não só necessárias”.
O Second Life não me fascina, mas faz a cabeça de várias pessoas, acredito que melhor que viver no universo paralelo da realidade é resolver a vida real. Trabalhar, amar, estudar e ganhar dinheiro no mundo de carne e osso eu creio que é bem melhor que ficar me frente a uma máquina 24 horas por dia olhando a banda passar. Mas por via das duvidas experimentem pra ver qual “LIFE” te satisfaz.
http://wnews.uol.com.br/site/colunas/materia.php?id_secao=9&id_conteudo=378
Esse novo segmento deixa pra traz o RPG e suas limitações, colocando em pauta a utilização de estratégias de marketing no campo virtual.
Links sobre os temas abordados:
http://pt.wikipedia.org/wiki/RPG_(jogo)
Experimenta uma aventura-solo on-line
Rede RPG
Editora Akritó (RPG 100% nacionais)
Catálogo de RPGs no Yahoo!
http://pt.wikipedia.org/wiki/Second_Life
· http://info.abril.com.br/aberto/infonews/042007/04042007-13.shl

Estou imersa em um mundo de ciborgues e avatares!




Qual o significado mais plausível para o termo imersão no contexto atual?
No campo da tecnologia e do marketing seria interagir com o meio sendo ele a televisão ou computador. Há dois segmentos conhecidos hoje sobre a imersão, seria a imersão passiva proporcionada pela televisão onde o usuário não tem, oportunidades claras de interagir com o meio e, o outro segmento é a imersão ativa onde o usuário pode criar um universo paralelo modificando e manipulando sempre que achar necessário. Esse segmento acontece em computadores e vídeo games.
O fato é que para a imersão atingir os seus objetivos perante o consumidor, telespectador ou usuário precisa ter a ilusão de dominar, ter o controle sobre os objetivos e as informações. Mas o que realmente chama atenção para esse mundo de imersão são os chamados avatares, personagens incorporados pelos usuários. Avatar dentro da literatura hindu significa o poder dos deuses de assumir qualquer forma; esse mesmo significado é bem aplicado no meio tecnológico onde qualquer pessoa pode assumir outro corpo virtual não contendo necessariamente semelhanças de personalidade ou física do corpo carnal.
Segundo, Raquel da Cunha Recuero em seu artigo: “O avatar é, portanto, um viajante de mundos, alguém que pode viver em várias realidades. Daí vem o termo utilizado para definir os usuários em ambientes de chat gráficos. Isso porque estes softwares permitem que vários” mundos virtuais diferentes, com propostas e interfaces diferentes, sejam criados. O usuário pode então, através de seu avatar, viajar entre eles, vivendo em várias realidades diferenciadas”.http://72.14.209.104/search?q=cache:KSAZp5Uvv9kJ:www.pontomidia.com.br/raquel/avatares.htm+existe+um+avatar+dentro+dos+personagens%3F&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=3&gl=br
Tendo esse “poder” de ser quem quiser, humano ou não; temos um novo mundo em nossas mãos utilizando uma forma racional podemos travestir e realizar fantasias imaginadas durante toda a vida.
Sendo assim não podemos dizer que um avatar é um personagem, pois entendo um avatar como uma extensão do próprio usuário tendo às vezes as características mais marcantes dos criadores, e não seguindo um roteiro pré-definido. Seguindo essa linha de pensamento cito novamente um trecho do artigo Raquel da Cunha Recuero: “O avatar é, portanto, composto de dois elementos: um elemento referente ao software (o corpo gráfico criado ou utilizado pelo usuário para representá-lo no ambiente de conversação virtual) e um elemento humano (o próprio usuário que interage através do corpo gráfico). No avatar tem-se, assim, um complexo conjunto de nuances humanas e maquínicas, que representam uma identidade virtual, que pode ou não ser assumida. Essa identidade assumida só o é na medida em que o usuário conectar-se num mesmo ambiente com uma mesma representação, e que seja reconhecido pelos demais usuários. Se o usuário utiliza-se de diversas representações, ele não assume uma identidade, mas em nosso entendimento, procura esconder-se dentro do anonimato relativo que esses chats proporcionam”.
Ter um avatar pode até ser legal, mas se esconder nele e fingir ser quem não é tem outro nome bem diferente HIPOCRISIA, nada mal ter um personagem que traduza o seu estado de humor ou que leve mensagens legais para seus amigos, mas utilizar desta faceta para persuadir e manipular outras pessoas que ás vezes nem estão se escondendo é pura falta de caráter. Ter cuidado quando se cria um avatar não é tomar cuidado pra que ele pareça fisicamente com você, mas que ele seja uma extensão de sua personalidade. Hoje atingimos um ponto crucial da evolução, pois hoje somos tidos como ciborgues que imergem em suas máquinas que na verdade são partes dos mesmos; os ciborgues de hoje são bem diferentes dos imaginados tempos atrás por escritores e cineastas; eles seriam seres inegavelmente estranhos, para visualizar melhor a idéia é só lembrarmos do filme ou do desenho do ciborgue mais conhecido, o ROBOCOP.
A maioria das pessoas que utilizam uma máquina para realizar funções em casa, no trabalho ou mesmo no laser podem ser considerados ciborgues; então aquele vizinho que usa um aparelho para surdez é um ciborgue e minha tia avó tadinha nem sabe o que esse termo, mas usa uma bendita prótese no joelho virou uma ciborgue.
“Recentes estudos de interação entre microchips e células humanas começam a aumentar as possibilidades de um desenvolvimento que ligue a precisão das máquinas à comoção humana no nível cerebral, o que daria espaço para a criação dos primeiros organismos que se dividem entre circuitos e nervos.”
Esse trecho retirado do artigo Computação orgânica aproxima integração entre homens e máquinas da realidade, mostra bem que ainda não somos ciborgues no sentido literal da palavra, mas em pouco tempo podemos passar a ser.
Acho que não nasci pra ser máquina mas sim para domina-las, o que vem acontecendo é bem o contrario estamos caminhando para um tempo onde os bebês vão nascer de fornos elétricos e seram cuidados por babás virtuais, a mãe será um Mac e o pai a pode ser um chip.Pensem bem tanta tecnologia será mesmo preciso? Será que não estamos perdendo as nossas identidades e esquecendo de onde viemos?
Espero com essa abordagem ter convidado a todos a pensar um pouco mais nesse novo mundo que nasce em frente aos nossos olhos cheio de oportunidades construtivas e com muitos perigos. Pra quem quiser saber mais sobre esses termos abordados segue uma lista links que tem muito a acrescentar sobre os assuntos comentados aqui.
Imagem retirada do site: http://images.google.com.br/images?svnum=10&um=1&hl=pt-BR&q=PESSOAS+virtuais
381500/381193/381193_1.htmlhttp://72.14.209.104/search?q=cache:0XKN8Aj4pi0J:www.universia.com.br/html/materia/materia_bhaa.html+imers%C3%A3o+virtual&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=1&gl=br

http://209.85.165.104/search?q=cache:LcoMWhBJ5WEJ:artecno.ucs.br/proj_tecnicos/ciberarte.htm+imers%C3%A3o+no+ciberespa%C3%A7o&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=4&gl=br